Um casal de amigos acabou de ter um filho. Exibem com orgulho o moleque de roupinha do Fluminense, mesmo morando em São Paulo. O pirralhinho nem sabe se vai gostar de futebol, mas já tem até uniforme completo –sem direito de escolha. Crueldade. Torcer para um time não deveria ser tratado como herança genética. É como seguir a carreira de médico apenas porque está “no sangue” da família.

A criança tem pavor até da cor vermelha, brinca de advogado desde pequena, mas como os pais acham que é o melhor, vai ser medicina mesmo. E dá-lhe frustração. Não acho que torcer por um time herdado cause o mesmo estrago. Só não é nada natural nascer, ganhar um nome e um time de futebol. Ser obrigado a vestir uma camisa quem nem vive mais as glórias da época dos pais ou dos avós. Mudaram os jogadores, mudaram os times, mudou o futebol.
Eu mesma só caí de amores por um time quando já tinha mais de vinte anos. Tinha ídolos na adolescência, mas…
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Time de futebol não é herança
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Sobre mariliz pereira jorge
Sou jornalista, moro no Rio, mas vivo com um pé – e metade do coração – em São Paulo, onde morei até maio de 2012. Adoro o cheiro do aeroporto, de andar em calçadas desconhecidas, de ouvir línguas que não entendo! De dançar até as pernas cansarem e de dar risada até a barriga doer… Não vivo sem Coltrane, cerveja gelada e sorvete no inverno. Adoro gente. Adoro tentar entender as loucuras da alma. Da minha e dos outros. E gosto de transformar isso em palavras, em frases e histórias.
Hoje, sou colunista da Folha de S.Paulo, colunista e apresentadora do MyNews (YouTube), roteirista de TV e dona do meu nariz. Todo conteúdo publicado no blog é de minha autoria. Fui editora da Folha de S.Paulo, da TV Globo, das revistas Women’s Health e Men’s Health, repórter de Veja, além de ter contribuído para veículos como O Estado de S.Paulo, revistas Nova, VIP, Viva Saúde entre outros.
Dei minhas voltinhas no mundo da publicidade, produzindo conteúdo para Brastemp, Consul e Itaú.