Campanhas existem para beneficiar pessoas, para que vivam melhor e com mais qualidade. Não deveriam ser baseadas em crenças ou experiências pessoais com a finalidade de interferir na vida alheia. Talvez por isso eu tenha ficado tão chocada com uma contra o aborto, lançada no Facebook, que desafiava as mães a postar uma foto da época que estavam grávidas. Tipo o desafio do balde. Mas dessa vez pensando no seu próprio umbigo. Ou na própria barriga.
Eu entendo que muitas mulheres não fariam um aborto em hipótese alguma, mas não entendo que uma mulher se oponha e entre numa campanha para impedir o direito de outra fazer o que quiser com o próprio corpo. Pior ainda, que apoie a criminalização do aborto, que ache OK que mulheres sejam tratadas como criminosas por isso.
O que só confirma um pensamento que tenho de que um dos maiores problemas na vida de uma mulher são as outras mulheres. Quanta hipocrisia. Quanta desunião. Quanta gente esfregando foto de barriga – umas bem cafonas e com legendas piegas – e vindo com discursos limpinhos e…
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Sou uma vaca que tosse