
Sempre gostei de votar. Quando me mudei do Paraná para São Paulo, levei meu título junto. Fiz a mesma coisa agora que moro no Rio. Sou contra o voto obrigatório, mas, mesmo que não fosse, estaria lá batendo ponto com meu título de eleitor.
Quanto menos as opções são do meu agrado, mais leio, discuto e pondero. Voto, sim, mesmo que seja num candidato em quem acredito pouco, confio pouco e que me representa mais ou menos. Porque em eleição não dá pra ser café-com-leite.
Mas tenho visto muita gente declarar voto em branco ou nulo, como forma de protesto, de dizer que não concorda com nada do que está aí. Mas o que está aí é o que temos para agora. E o nome disso é democracia: significa que não adianta olhar para o próprio umbigo e espernear porque…
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Nulo e branco é para os fracos
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Sobre mariliz pereira jorge
Sou jornalista, moro no Rio, mas vivo com um pé – e metade do coração – em São Paulo, onde morei até maio de 2012. Adoro o cheiro do aeroporto, de andar em calçadas desconhecidas, de ouvir línguas que não entendo! De dançar até as pernas cansarem e de dar risada até a barriga doer… Não vivo sem Coltrane, cerveja gelada e sorvete no inverno. Adoro gente. Adoro tentar entender as loucuras da alma. Da minha e dos outros. E gosto de transformar isso em palavras, em frases e histórias.
Hoje, sou colunista da Folha de S.Paulo, da revista GQ, roteirista de TV e dona do meu nariz. Todo conteúdo publicado no blog é de minha autoria. Fui editora da Folha de S.Paulo, da TV Globo, das revistas Women’s Health e Men’s Health, repórter de Veja, além de ter contribuído para veículos como O Estado de S.Paulo, revistas Nova, VIP, Viva Saúde entre outros.
Dei minhas voltinhas no mundo da publicidade, produzindo conteúdo para Brastemp, Consul e Itaú.
Como a blogueira mesma diz, “democracia é isso”. Perdão em discordar, mas “bocó” é quem vota no menos pior, ou no menos safado, ou no menos bandido, etc etc etc etc. Nos protestos contra a copa vimos o pavor causado nos políticos com alguns milhares de manifestantes nas ruas. Agora pergunto: qual seria o impacto de 100.000.000 [cem milhões] de votos nulos em uma eleição?
Já votei muito nulo [aliás, defendo a inclusão do botão “nulo” na urna eletrônica] e não me considero um “bocó”. Bocó são os argumentos vazios da blogueira.
Em tempo, nesta eleição troquei [e trocarei no segundo turno] o meu voto “bocó” pelo voto anti-PT.